sexta-feira, 26 de agosto de 2016

Necessidade de pertencer


          Todo o ser humano tem a necessidade de pertencer. Há um conceito antropológico chamado por Hilário Franco (autor do livro A Dança dos Deuses - Futebol, Sociedade e Cultura) de Espírito Clânico. É esse conceito que, por exemplo, está inserido na campanha da cervejaria Brahma, quando em seus comerciais utiliza o termo brahmeiro . No apelo da companhia de cerveja, tomar brahma é uma coisa, mas ser brahmeiro insere a pessoa em um coletivo proporcionando a possibilidade de pertencer ao grupo.

           Desse modo, subjetivamente as pessoas começam a ser envolvidas porque, com essa nova perspectiva de "poder pertencer", consumir passou a suprir de certo modo, mesmo que temporariamente, as crises existenciais do ser humano.

Fonte:  Livro : Consumismo é coisa da sua cabeça - Autora: Nanci Azevedo Cavaco.

Quem sou? Aonde vou? Com quem?

Washington Olivetto, publicitário brasileiro, reconhecido como um dos melhores do mundo, é autor de uma frase brilhante sobre o tema Marketing Pessoal:

Cada pessoa nasce para uma coisa na vida, mas poucas têm a sorte de descobrir qual é essa "coisa", e por isso são poucas as que são felizes e bem sucedidas em seu trabalho.

Poucos são os indivíduos que têm a oportunidade de descobrir qual é a sua real vocação profissional. Existe um volume grande de pessoas que acredita fielmente que a sua realização profissional depende apenas da "sorte" e do acaso. Consideram-se vítimas do destino ou de forças ocultas.

Nas palestras que faço sobre este padrão de pensamento, procuro enfatizar que quase tudo na vida pode ser planejado, com exceção do amor e da morte. O resto pode ser equacionado de tal forma que haja flexibilidade para mudanças, quando assim forem necessárias. Amyr Klink em um dos seus livros, enfatiza o seguinte pensamento: "A pior derrota é não partir".

Lembrando as palavras que são atribuídas ao pensador grego Sócrates: "Conhece-te a ti mesmo", tirada da máxima gravada no frontão do templo de Apolo, em Delfos, onde a pitonisa decreta que o filósofo era o mais sábio dos homens; nós, os humanos, somente conseguiremos avançar em nossos projetos de vida, sejam eles interpessoais, sejam eles profissionais, a partir do momento em que vencermos a três desafios:

O primeiro desafio é descobrir quem sou.
O encontro definitivo comigo mesmo.
O trabalho de aprender a não depender.

O segundo desafio é decidir aonde vou.
A busca de plenitude e de sentido.
Encontrar o propósito fundamental de nossa vida.

O terceiro é escolher com quem.
O encontro com o outro e a coragem de deixar para trás quem não está.
O processo de se abrir para o amor e encontrar os verdadeiros companheiros de jornada.

Fontes: Textos adaptados dos livros:

1 - Personal Branding - Arthur Bender;

2 - Quando me conheci - Jorge Bucay.

3 - Sócrates, Jesus e Buda - Frédéric Lenoir.


quinta-feira, 25 de agosto de 2016

Validade da Cláusula de Corretagem em compromisso de compra e venda


Em decisão unânime, a Segunda Seção do STJ reconheceu a validade de cláusula contratual que transfere ao comprador a obrigação de pagar a corretagem na venda de imóveis.
Publicado por Monica Porto
Em decisão unânime, a Segunda Seção do STJ reconheceu a validade de cláusula contratual que transfere ao comprador a obrigação de pagar a corretagem na venda de imóveis.
O julgamento também decidiu sobre Taxa Sati e prazo prescricional para ajuizamento das ações que versem sobre abusividade das cobranças.
1) Comissão de Corretagem: De acordo com o Ministro Sanseverino, relator do julgamento, a prática, usualmente adotada pelo mercado, não implica em venda casada e não traz prejuízos ao consumidor, desde que a obrigação seja previamente informada ao comprador, de modo que fique claro o valor do imóvel e o valor da comissão, tese, aliás, que viemos defendendo (PORTO, Monteiro Mônica. Comissão de corretagem na compra e venda de imóveis: responsabilidade do vendedor ou do comprador?. Coord. Renato Vilela Faria e Leonardo Freitas de Moraes e Castro. Operações Imobiliárias: Estruturação e tributação. Ed. Saraiva, 2016.)

2) Taxa de Serviço de Assessoria Técnico Imobiliária (Sati):Como já era esperado, em relação à Taxa SATI, cobrada pelas construtoras a título de remuneração dos advogados pela elaboração dos contratos, o colegiado entendeu que a cobrança é abusiva, confirmando posicionamento já adotado pela jurisprudência dos Tribunais.
3) Prescrição: O STJ decidiu também pelo prazo prescricional de três anos para o ajuizamento de ações que questionem a abusividade nas cobranças.
A decisão foi proferida em sede de julgamento de recursos repetitivos (REsp 1.551.951 / REsp 1.599.511 / REsp 1.551.956 / REsp 1.551.968).
De acordo com o novo CPC, isso significa que todos os processos pendentes e futuros que versem sobre essas questões deverão ser julgados de acordo as teses firmadas.
Mestre em Direito pela PUC-SP. Advogada. Sócia do escritório Monteiro Porto Advogados.



Revolução Tecnológica

          Quando lemos um livro, nosso cérebro constrói uma rede de caminhos e incorpora aquele conjunto de ideias e experiências. Comparemos essa compreensão profunda com as interrupções e distrações típicas da internet. Os textos, vídeos, imagens e mensagens que recebemos on line parece o inimigo da compreensão, mais completa, que vem do que Nicholas Carr chama de "leitura profunda", a qual exige que o leitor se concentre constantemente e mergulhe num assunto, em vez de ficar salteando entre os diversos temas apresentados.
          Conforme a educação migra para formatos baseados na web, cresce o perigo de que a massa multimídia de distrações que chamamos de internet prejudique a aprendizagem, Lá atrás, nos anos 1950, o filósofo Martin Heidegger alertou contra uma crescente "maré de revolução tecnológica" que poderia "cativar, enfeitiçar, deslumbrar e divertir o homem de tal forna que o pensamento computacional pode algum dia se tornar... a única forma de pensar," Isso viria com a perda do "pensamento mediativo", uma forma de reflexão que ele via como a essência da nossa humanidade.

Fonte de Pesquisa:  Livro:FOCO - Autor: Daniel Goleman

quarta-feira, 24 de agosto de 2016

O tempo do conhecimento

Em seu livro A terceira onda, o escritor Alvin Toffler divide a evolução da humanidade em três grandes ondas: a agrícola, a industrial e a da informação, ou pós-industrial. A onda agrícola durou cerca de 6000 anos. Foi um período marcado pelo uso intenso da força humana para a realização do trabalho. Usava-se essa força para a própria subsistência e posteriormente para o enriquecimento dos outros. Nesta fase o principal elemento de riqueza era a terra. A onda industrial começou por volta de 1700 e se estendeu até 1950. Foi um período marcado pelas relações industriais, criação de processos de produção e sistemas de gerenciamento. O principal foco era produzir em menos tempo com menor custo, e o elemento predominante era o capital. A pós-industrial é a onda que valoriza o ser humano pelo conhecimento e competências, na qual a evolução da tecnologia permite a troca de informações rápida e sistematizada. O elemento principal passa a ser o capital humano - é a Era do Conhecimento.

Fonte de Pesquisa: A Tríade do Tempo, de Christian Barbosa

Coaching

A filosofia do Coaching teve como base a herança das teorias de Sócrates, que tinha como propósito central a descoberta das respostas referentes à capacidade e ao potencial em si próprio. O método socrático era composto de perguntas, palavras que promovessem a reflexão de seus discípulos, sempre levando em consideração os conhecimentos prévios, que eram contestados e discutidos exaustivamente.
Sócrates utilizava duas estratégias. A primeira era a ironia, que buscava a parte mais humilde do pensador, em que ele se portava na figura do ouvinte. A partir de um dado momento, o pensador adotava uma postura de inserir uma série de perguntas, fazendo com que o discípulo caísse em contradição. Dai entrava a segunda estratégia, intitulada maiêutica. Em homenagem à sua mãe parteira, o momento do "parto" intelectual, da procura da verdade no interior do homem. Sócrates levava seus discípulos a conceberem uma nova ideia, uma nova opinião sobre o assunto . Por meio de questões simples, inseridas dentro de um contexto determinado, a maiêutica dá a luz a ideias complexas.

Fonte: Coaching Vocacional, de Maurício Sampaio.
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