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UNIVERSIDADE DE PARMA - Em 13 de março de 962, o Imperador Ottomian I conferiu a Uberto, o bispo de Parma, o início da Universidade no 'Diploma' - um documento que concedeu ao bispo o poder de ordenar e eleger líderes legais. Este documento foi a base da criação de uma instituição de ensino que duraria séculos mais tarde, e inda está preservada nos arquivos do Bispo de Parma hoje.
No início do verão de 1991,
no interior das velhas pedras que fazem parte das paredes da Universidade de Parma, um assistente de
laboratório voltava do seu intervalo de almoço, tomando um sorvete de
casquinha. Ao adentrar nas dependências do laboratório encontrou um velho
conhecido, o macaco Rhesus, membro integrante do grupo
de pesquisas do cientista de renome internacional, Giancomo Rizzolatti. Este
macaco estava com um eletrodo em seu cérebro, sendo fruto de um estudo
relacionado ao planejamento e execução de movimentos em símios.
Ao observar o assistente de
laboratório tomando o sorvete, o macaco que estava com um eletrodo em seu
córtex cerebral, demonstrou interesse imediato. “Quando o assistente levou o
sorvete à boca, a atividade elétrica cerebral do macaco se alterou. Na
realidade, este macaco estava degustando mentalmente o sorvete, inclusive com
todos os movimentos físicos necessários para a realização da ação. Junto com o
assistente, o cérebro do macaco enviava sinais para o seu braço erguer o
sorvete até a boca, salivar e se preparar para uma grande satisfação do primata”,
afirma o Dr. A.K. Pradeep, em seu livro, “O Cérebro Consumista.” Na realidade,
o que estava ocorrendo era uma experiência típica do “Macaco vê, macaco faz”. Embora o símio não estivesse esboçando
nenhum movimento físico alusivo à ação do assistente de laboratório, o seu
cérebro, especificamente os seus neurônios-espelho , estava se
deleitando deste raro momento de pura gula primata.
O Dr. Giancomo Rizzolatti,
responsável pelo experimento em cérebros de
macacos da Universidade de Parma, realizou outras pesquisas
relacionadas, usando amendoins. Quando um macaco observava outro macaco ou um
ser humano comendo amendoim, seus neurônios reagiam de tal forma, parecendo que
os mesmos estivessem realmente descascando e comendo amendoim. Em todas as
situações experimentais, os neurônios do córtex pré-frontal dos macacos Rhesus reagiam da mesma forma.
Em 1994, Rizzolati publicou
sua primeira pesquisa sobre a descoberta recente dos neurônios-espelho.
Nota: Este artigo foi escrito por Carlos
Luppus, com algumas adaptações do livro,
o O Cérebro Consumista, do Dr. A. K.
Pradeep.
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