segunda-feira, 5 de setembro de 2016

COMO FAZER MARKETING PESSOAL SEM PARECER ARROGANTE?


             


                  Fazer um bom Marketing Pessoal é considerado uma tarefa difícil por si só. Mas o desafio se torna maior ainda se você tem medo de parecer vaidoso.
               Segundo a coach Marie-Josette Bauer, do Innovation Center Coaching, o brasileiro tende a ver com maus olhos quem valoriza as suas próprias competências.
               "Para fugir do rótulo de ‘convencido’, é comum que o profissional assuma uma postura excessivamente humilde, como se sucesso fosse algo, feio,” afirma.
                No entanto, é perfeitamente possível fazer Marketing Pessoal sem criar uma aura de prepotência.
                Para começar, é preciso entender que a prática não tem nada a ver com exibicionismo, ensina o consultor norte-americano William Arruda, autor do livro “Career Distinction: stand out by building your brand” – (Editora Wiley, 2007)
                Profissionais vistos como arrogantes são, justamente, os menos habilidosos, quando o assunto é construir uma imagem favorável no mercado, afirma Marie-Josette.
                Afinal, construir uma boa reputação profissional depende de autoconhecimento e autenticidade – duas características que faltam a quem se enxerga (e se vende) como bom em tudo.
                É fundamental pensar em formas de construir a sua reputação de forma equilibrada e elegante.
                É necessário como primeiro passo, fazer um exercício de reflexão para identificar os seus pontos fortes e fracos. Os seus pontos fortes deverão ser maximizados e os pontos fracos deverão ser minimizados, para que não atrapalhem a sua trajetória profissional.
                Em seguida, é preciso planejar formas concretas de divulgar as suas competências. Para William Arruda, a melhor forma de fazer isso é colocar o seu talento a serviço de outras pessoas, objetivando resolver seus problemas.
               “Mais do que falar de si mesmo, o importante é dar evidências do que você é capaz de fazer,” afirma.
               Outro instrumento poderoso é o que o especialista norte-americano chama de “liderança de ideias” – a capacidade de informar, esclarecer e influenciar outros profissionais da sua rede de contatos.
               Para todo, você pode escrever artigos de blog, gravar vídeos ou até fazer comentários sobre notícias de forma a mostrar seu conhecimento sobre determinado assunto, diz Arruda.
               Assim sendo, é preciso tomar cuidado para não exagerar na dose. Segundo Marie-Josette, muitos profissionais se excedem na hora de apresentar os seus conhecimentos e talentos – principalmente na internet.
               “Muita gente, usa  as redes sociais para engrandecer as suas próprias qualidades e divulgar ‘propagandas enganosas’ sobre si mesmas. Isso não é marketing pessoal, porque não é autêntico e nem sustentável”, diz ela.
               Segundo Arruda, a reputação on line de um profissional está se tornando mais importante do que a sua reputação off line.
               “As pessoas estão pesquisando o seu nome no Google antes mesmo de conhecer você profissionalmente. Por isso, o correto é construir uma imagem digital que seja positiva, mas também coerente com a realidade”, finaliza o especialista William Arruda.


Nota:  O artigo acima foi escrito por Carlos Luppus com adaptação ao texto escrito por Claudia Gasparini da Exame.com

               

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